(…) seu corpo balançava na medida do tom da voz do vocalista.
E ela pensava. E se inspirava. Pensava na sua vida. Pensava em como iria seguir
em frente. Pensava numa maneira de sobreviver, e continuar respirando. Chega o
refrão, seus olhos já se enchem de lágrimas, mesmo não sendo uma música lenta.
Aquela letra, aquela melodia, tocava fundo no seu coração. mas ao mesmo tempo,
a deixava mais forte, mais segura de si mesma. Ela sentia coisas que não
conseguia explicar. E, quando o último acorde soava, e a música estava
acabando, ela estava satisfeita consigo mesma. O rock tinha um poder sobre si que
nenhuma outra música tinha (…)
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