terça-feira, 28 de agosto de 2012

(…) O tema seria a distância e neste momento não queria falar sobre isso, não vale a pena. Porque a distância não tem culpa daquilo que eu sinto dentro do peito. E o que eu tenho para dizer é simplesmente para ti. Porque tu? tu tens o meu coração nas mãos, tens a minha cabeça, tu invades os meus sonhos, tu revoltas o meu corpo. Tu tornas água em fogo. Eu sei que posso procurar nas ruas mais curtas, nas estradas mais longas, eu posso procurar alguém que me leve ao céu e que me traga á terra, eu posso encontrar alguém que me de uma família, que me faça sorrir e chorar quando eu precisar… eu posso, não é possível, amar outra pessoa MAS NÃO COMO TE AMEI A TI. e ainda hoje eu me lembro do quanto eu fui feliz do teu lado… foste sem dúvida o maior amor da minha vida. Foste e sabes porque é que o digo? Porque é impossível não pensar em ti, é impossível olhar para uma foto tua e não dizer: fodasse, tens o sorriso mais bonito do mundo! – Tens mesmo. Para mim, és das pessoas mais perfeitas do mundo. Embora o nosso tempo tenha sido curto, para mim és tu, tu e mais ninguém * ninguém sabe mais de mim, ninguém me conhece melhor do que tu, ninguém sabe o meu toque, ninguém sabe como éramos (…) a não ser nós. – Quanto mais te vejo, mais te amo. É impressionante não é? – Eu já percebi que basta quereres e tens quem quiseres á tua espera. Eu também e no entanto não o faço. Sempre te amei e respeitei e estava disposta a dar-te todo o mundo. Mas não. Dei a maior quedo por estar presa a ti. Durante todos estes meses foram fantásticos, eu daria tudo por ti nem que fosses a pior pessoa do mundo, consigo ser a mulher mais ciumenta do planeta. E tu? Tu hoje que tens a vantagem de tudo isso, mudas. Já não és a pessoa que conheci, és apenas a pessoa que criei. Talvez tenha sido burra demais… a verdade é que a relação que criamos já não é o que era. Agora mal falamos e nada mais que isso… Havia quem tivesse inveja desta relação. Mas mais uma vez tu abriste a porta e foste embora, sem questão de querer voltar… e eu ali fiquei. Não sentes o que digo? Eu sei, é normal. Só se sente quando passamos por isto. Queres que te diga o quê? – Que tenho ciúmes? – Sempre foi isso que quiseste. Foi aquilo que te dei. – Aliás, sempre te dei tudo o que pude. Hoje? Tudo o que te dei devo ter errado. És a minha maior alegria, não nego. Mas a minha maior desilusão.
 rpfc.

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